RS confirma transmissão comunitária da varíola do macaco

Até o momento, cidades gaúchas tiveram 54 casos da doença; 255 suspeitas seguem em investigação

Foto: Brian W.J. Mahy/CDC

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, nesta quinta-feira, a transmissão comunitária da varíola do macaco em cidades gaúchas. Até o momento, o Rio Grande do Sul registra 54 casos confirmados e 255 suspeitas em investigação.

A transmissão comunitária ocorre quando não é mais possível identificar a origem da infecção. De acordo com a SES, do total de infectados em território gaúcho, em 22 casos a notificação não relata histórico de viagem ou contato com caso confirmado.

Esse tipo de transmissão já havia sido confirmada pela Secretaria da Saúde de Porto Alegre, na sexta-feira da semana passada.

Sobre a doença

A varíola do macaco é causada pelo vírus Monkeypox. Ao longo da história da saúde pública mundial, surtos da doença com número limitado de casos ocorreram em países como os Estados Unidos. O ano de 2022 registra, agora, o primeiro grande surto em países fora da África Central e da África Ocidental – cidades onde a varíola já era endêmica.

Transmissão

As principais formas de transmissão incluem o contato pele com pele, com secreções e com objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas pode chegar a 21.

Inicialmente, a pessoa desenvolve febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele surgem frequentemente na face e extremidades.

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