O Rio Grande do Sul já contabiliza 54 casos confirmados de varíola do macaco (monkeypox), enquanto 230 seguem em investigação, segundo o boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira. As infecções ocorreram em 18 cidades gaúchas.
Com 20 casos confirmados, Porto Alegre é a cidade com o maior número de contaminações. Também foram registradas situações de monkeypox em Campo Bom (1), Canoas (4), Caxias do Sul (4), Esteio (1), Garibaldi (3), Gramado (1), Igrejinha (3), Monte Belo do Sul (1), Novo Hamburgo (3), Parobé (1), Passo Fundo (1), São Leopoldo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (2), Sapiranga (1), Uruguaiana (2) e Viamão (4).
Situação da doença no Brasil é preocupante, alerta OMS
Quarto país do mundo em número de casos confirmados de varíola do macaco, o Brasil continua sendo visto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com preocupação. “É importante que todas as intervenções de saúde disponíveis sejam executadas e que os indivíduos recebam as informações para se proteger”, afirmou em entrevista coletiva a líder técnica para o enfrentamento da doença na OMS, Rosamund Lewis, nesta quarta-feira.
Campanha de prevenção e testes
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, autorizou o governo federal a realizar uma campanha de prevenção à varíola do macaco. A veiculação da campanha nacional pode ser realizada até 30 de agosto, com peças publicitárias contendo apenas a identificação do Ministério da Saúde como o órgão responsável pela iniciativa.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil deve ser capaz de diagnosticar a doença em todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) do país até o fim de agosto.
