O Rio Grande do Sul soma 44 casos confirmados de varíola do macaco (monkeypox), enquanto 170 seguem em investigação, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em um novo boletim divulgado nesta segunda-feira.
As infecções foram registradas em 14 municípios gaúchos, sendo que Porto Alegre concentra o maior número de casos – 15, até o momento. A doença também infectou moradores de Campo Bom (1), Canoas (3), Caxias do Sul (4), Esteio (1), Garibaldi (3), Igrejinha (3), Novo Hamburgo (3), Monte Belo do Sul (1), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (1), Uruguaiana (2) e Viamão (4). A SES reportou, ainda, um caso de monkeypox em uma pessoa que não reside no RS, mas teve o diagnosticado confirmando na capital.
Transmissão comunitária em Porto Alegre
Porto Alegre anunciou transmissão comunitária da varíola do macaco ainda na sexta-feira. De acordo com a SES, a comprovação ocorreu após o resultado positivo de um exame PCR realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) em cinco pacientes sem histórico de viagem.
Testes
Com o número de infectados com a monkeypox perto de 3 mil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil deve ser capaz de diagnosticar a doença em todos os Lacens (laboratórios centrais de saúde pública) do país até o final de agosto.
Nesta segunda, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e os governadores dos estados se manifestem sobre uma ação relacionada ao combate à varíola do macaco.
