Porto Alegre tem comércio movimentado na véspera do Dia dos Pais

Entre os presentes mais comprados estão moda masculina, perfumes e objetos de uso pessoal

Foto: Alina Souza / CP Memória

O comércio às vésperas do Dia dos Pais é movimentado neste sábado e reforça a previsão de boas vendas de presentes entre os lojistas de Porto Alegre. Para o gerente de marketing da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Rafael Guerra, é a primeira vez que o evento ocorre sem as restrições provocadas pela pandemia em 2020 e 2021.

“É um Dia dos Pais com expectativa de normalidade bem melhor do que nos últimos dois anos e tudo isso em um contexto de que é uma data muito emotiva. As pessoas já têm uma predisposição para comprar presentes. A gente vê movimento nas lojas e as pessoas querendo comprar”, afirmou. “Ao mesmo tempo existe uma preocupação com o cenário econômico”, acrescentou, observando que as pessoas estão comprando mesmo com a crise e buscando alternativas. “As pessoas não estão deixando de celebrar a data e não deixando de comprar um presente para o seu pai”, frisou.

Conforme ele, o crédito possibilita diversas opções para o consumidor e quem não pode comprar à vista, pode parcelar com o cartão. “As condições de pagamento não são para restringir, mas ao contrário elas potencializam oportunidades para os consumidores”, explicou. “O lojista se prepara para a data e atrai o consumidor que já sai de casa com o intuito de comprar o presente. Estamos vendo agora que existe esse movimento, os clientes estão comprando principalmente naquele segmento que foi mais afetado na pandemia, que é o de moda e confecções”, esclareceu.

Entre os presentes mais comprados estão moda masculina, perfumes e objetos de uso pessoal. De acordo com Rafael Guerra, a movimentação dos clientes começou há uma semana. “É claro que o último dia, como bons brasileiros, fica como a última oportunidade”, disse. As clássicas poltronas do pai, camisetas de futebol, sapatos, canecas e furadeiras ainda permanecem como presentes que resistem ao tempo. “São coisas tradicionais que sempre alguém vai dar”, brinca.