Varíola do macaco: passa de 30 número de casos confirmados no RS

Já o número de suspeitas em investigação dobrou em relação a contem, chegando a 133

Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases/Reprodução

O Rio Grande do Sul contabiliza 31 casos de varíola do macaco, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em um boletim atualizado nesta quinta-feira. As infecções foram notificadas em 13 municípios gaúchos. Já o número de casos suspeitos, ainda em investigação, mais que dobrou, passando de 64 para 133, de ontem para hoje.

Porto Alegre segue concentrando o maior número de infecções (9). Pacientes também adoeceram em Campo Bom (1), Canoas (3), Caxias do Sul (3), Esteio (1), Garibaldi (1), Igrejinha (2), Novo Hamburgo (2), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (1), Uruguaiana (2) e Viamão (3). Além desses, a SES reportou que um morador de fora do Rio Grande do Sul teve o vírus confirmado na capital.

RS emitiu alerta epidemiológico sobre a doença
Nessa quarta-feira o governo estadual emitiu um alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco. O documento, assinado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), reforça as medidas a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada.

Entre as ações recomendadas, a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES); a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório; rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito; e o isolamento dos pacientes.

Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo palmas e plantas das mãos e dos pés, órgãos genitais e o rosto.

A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.