O Rio Grande do Sul contabilizou, nesta segunda-feira, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, o 21º caso confirmado de varíola do macaco. Já o total de suspeitas chega a 63. Em comparação com o boletim anterior, emitido na sexta-feira passada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos em investigação, que eram 29, mais que duplicaram.
Os casos confirmados foram registrados em 11 cidades gaúchas: Canoas (2), Caxias do Sul (2), Esteio (1), Garibaldi (1), Igrejinha (1), Novo Hamburgo (2), Passo Fundo (1), Porto Alegre (5), São Marcos (1), Uruguaiana (1) e Viamão (3). Além desses, a SES reportou um caso da doença em uma pessoa que não mora no Rio Grande do Sul, mas recebeu o diagnóstico na capital.
Do total dos casos confirmados, 13 envolvem pacientes do sexo masculino e oito do sexo feminino.
Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo palmas e plantas, órgãos genitais e o rosto.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
