“Aprovação de Bolsonaro cresce de 36% para 40%”, mostra pesquisa FSB

Em quatro meses, avalições negativas caíram de 53% para 44%

Foto: Isac Nóbrega / PR / CP

O Instituto FSB Pesquisa divulgou, nesta segunda-feira, dados mostrando que a aprovação do presidente da República, Jair Bolsonaro, cresceu de 36% para 40%. Já a taxa de rejeição de Bolsonaro caiu de 58% para 53%, e as intenções de voto para a reeleição do presidente cresceram tanto no 1º quanto no 2º turno.

Bolsonaro subiu de 31% para 34%, enquanto o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou de 44% para 41%. A vantagem de Lula diminuiu de 13 para 7 pontos percentuais (pp) em duas semanas. Na simulação de 2º turno, Lula também perdeu 3pp e agora aparece com 51%, contra 39% de Bolsonaro. O instituto atribuiu os resultados à diminuição no preço dos combustíveis e à aprovação da PEC Emergencial.

A pesquisa quantitativa, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, ouviu 2 mil eleitores por telefone, entre os dias 5 e 7 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com o número BR-08028/2022.

Percepção sobre a economia
A pesquisa mostra que a percepção dos brasileiros sobre a economia e, principalmente, sobre a inflação vem melhorando. No fim de maio, 70% dos entrevistados diziam acreditar em aumento de preços nos três meses seguintes. Hoje, esse percentual caiu para 44%.

Além disso, em duas semanas, subiu de 54% para 63% a parcela dos eleitores que percebeu a redução no preço dos combustíveis. As medidas também reduziram as avaliações negativas do governo: o ruim e péssimo caiu de 47% para 44%.

A avaliação dos eleitores sobre Bolsonaro melhorou entre os evangélicos, além de outros setores. Segundo o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski, pela primeira vez em semanas, houve mudanças substanciais no quadro eleitoral. “A redução no preço dos combustíveis e as medidas sociais deram novo fôlego ao candidato ao candidato- presidente Jair Bolsonaro, que melhorou em alguns segmentos, como nos evangélicos, na classe média e nos estados da região Sudeste”, esclarece.

Beneficiários do Auxílio Brasil
A pesquisa da FSB demonstra também que, nas duas últimas semanas, a intenção de voto em Bolsonaro não aumentou entre os beneficiários do Auxílio Brasil. O crescimento do eleitorado do presidente ocorre principalmente entre quem não recebe o benefício. Para Marcelo Tokarski, isso provavelmente ocorre em razão da melhora nas expectativas em relação à economia e à inflação.

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