Pela sétima vez, o Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) liderou o ranking de identificações humanas a partir de vínculos genéticos entre pessoas desaparecidas e familiares. Foram 69 pessoas identificadas, por meio da inserção das amostras no Banco de Perfis Genéticos (BPG-RS), no semestre compreendido entre novembro de 2021 e maio de 2022. Os dados foram publicados pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública.
A cada dez pessoas identificadas no Brasil por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, quatro passaram pelo IGP-RS. Hoje, o Banco gaúcho soma 1.165 amostras, o que coloca o IGP/RS em quarto lugar entre os maiores bancos de perfis genéticos de pessoas desaparecidas do país.
Além da identificação de pessoas desaparecidas, o BPG-RS também coleta material genético entre condenados do sistema penal que cumprem pena por crimes graves. O processamento dessas amostras permite identificar autores de crimes, já que comprova o vínculo genético entre o condenado e os vestígios coletados no local do delito. Até agora, foram inseridos, no BPG-RS, 11.346 perfis genéticos, o que coloca o estado em terceiro lugar entre as maiores contribuições absolutas em perfis de condenados, conforme o ranking atual.
“O fato de sermos o segundo laboratório de genética forense do Brasil que mais inseriu perfis genéticos no semestre demonstra a constância no comprometimento e esforço da nossa equipe em contribuir com a resolução de crimes e em prestar um melhor serviço à população”, reforça o chefe da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP-RS, Gustavo Kortmann.