RS se mantém líder no país em identificação de desaparecidos pelo DNA

Foram 69 pessoas identificadas por meio da inserção das amostras no Banco de Perfis Genético de outubro de 2021 até março de 2022

Foto: Divulgação / IGP-RS

Pela sétima vez, o Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) liderou o ranking de identificações humanas a partir de vínculos genéticos entre pessoas desaparecidas e familiares. Foram 69 pessoas identificadas, por meio da inserção das amostras no Banco de Perfis Genéticos (BPG-RS), no semestre compreendido entre novembro de 2021 e maio de 2022. Os dados foram publicados pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública.

A cada dez pessoas identificadas no Brasil por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, quatro passaram pelo IGP-RS. Hoje, o Banco gaúcho soma 1.165 amostras, o que coloca o IGP/RS em quarto lugar entre os maiores bancos de perfis genéticos de pessoas desaparecidas do país.

Além da identificação de pessoas desaparecidas, o BPG-RS também coleta material genético entre condenados do sistema penal que cumprem pena por crimes graves. O processamento dessas amostras permite identificar autores de crimes, já que comprova o vínculo genético entre o condenado e os vestígios coletados no local do delito. Até agora, foram inseridos, no BPG-RS, 11.346 perfis genéticos, o que coloca o estado em terceiro lugar entre as maiores contribuições absolutas em perfis de condenados, conforme o ranking atual.

“O fato de sermos o segundo laboratório de genética forense do Brasil que mais inseriu perfis genéticos no semestre demonstra a constância no comprometimento e esforço da nossa equipe em contribuir com a resolução de crimes e em prestar um melhor serviço à população”, reforça o chefe da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP-RS, Gustavo Kortmann.