Preço do litro da gasolina no RS varia, em média, de R$ 5,88 a R$ 7,69, mostra ANP

Foto: Alina Souza / CP

Os preços dos combustíveis revelam realidades diferentes no Rio Grande do Sul. Na primeira semana cheia após a fixação do teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nestes produtos, nos 36 municípios onde a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) monitora os preços.

Os gaúchos estão pagando, em média, R$ 6,39 o litro da gasolina, 9,5% abaixo da semana anterior. É o que revela a pesquisa da ANP feita no período de 03 a 09 de julho, mas divulgada no final da tarde do dia 08 de julho.

Enquanto os postos de Gramado ainda praticam uma média de R$ 7,15 como valor da gasolina, a única cidade entre as pesquisadas a vender um valor médio acima dos R$ 7. Outras 30 localidades oferecem um valor entre R$ 6 e R$ 7, enquanto apenas cinco, estão vendendo o produto abaixo dos R$ 6.

Os locais com valores mais baixo são Novo Hamburgo (R$ 5,88), seguida por Passo Fundo (R$ 5,81), Cachoeira do Sul (R$ 5,92), São Leopoldo e Sapucaia do Sul (R$ 5,94). Os preços máximos mais altos, conforme o levantamento da ANP, foram encontrados também em Santa Maria (R$ 7,69), São Gabriel (R$ 7,36), Santana do Livramento (R$ 7,35), Gramado (R$ 7,19) e em Bagé (R$ 7,14).

O valor máximo mais baixo foi localizado em Sapiranga, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Cachoeira do Sul e Passo Fundo, por R$ 5,99. Enquanto isso, Novo Hamburgo (R$ 5,88), seguida por Passo Fundo (R$ 5,81), Cachoeira do Sul (R$ 5,92), São Leopoldo e Sapucaia do Sul (R$ 5,94) têm os valores mais baixos do estado. Na Capital, o produto é comercializado, em média, R$ 6,51.

POSTOS BRASILEIROS

O valor médio da gasolina caiu 9% na semana, de R$ 7,13 para R$ 6,49, em média, no país. O etanol recuou 4,5%, passando de R$ 4,72 para R$ 4,52 Já o preço médio do diesel teve leve queda, de R$ 7,55 para R$ 7,52. No dia 1º de julho os governadores começaram a anunciar as reduções dos impostos cobrados.

O valor praticado no Rio Grande do Sul já não figura entre os mais baixos no país como em semanas anteriores, perdendo para o valor praticado no Amapá (R$ 5,54), Goiás, (R$ 6,06), São Paulo R$ (6,10), Paraná (R$ 6,21), Piauí (R$ 6,25), Santa Catarina (R$ 6,23), Espírito Santo (R$ 6,24), Mato Grosso do Sul (R$ 6,25) e Distrito Federal (6,27). O valor máximo mais alto cobrado no país está no Ceará (R$ 8,52) enquanto o mais baixo foi identificado no Amapá (R$ 5,95).

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no Congresso, e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 23 de junho, classifica itens como os combustíveis, os produtos de comunicação e o transporte coletivo como “essenciais e indispensáveis”. Com isso, as unidades federativas se viram proibidas de cobrar alíquotas de ICMS superiores a 17% ou 18%, dependendo do estado. No Rio Grande do Sul esse percentual foi fixado em 17%.