Fórum de Energias Renováveis reúne autoridades do setor em Porto Alegre

Segunda edição do evento, promovido pelo Correio do Povo, vai até às 17h

CEO da W Futurismo, Jaqueline Weigel, é uma das painelistas. Foto: Alina Souza/CP

Implantação e geração de energia a partir de fontes renováveis estão em pauta, nesta quinta-feira (7), no Fórum de Energias Renováveis, em Porto Alegre. O evento, promovido pelo Correio do Povo, reúne especialistas da área para a apresentação de projetos e debate de soluções relacionadas à mudança que deve ocorrer nos próximos anos.

Os painéis se dividirão em diversos temas, como bioenergia e energias hídricas e são transmitidos nas redes sociais da emissora. Até às 17h, estão previstas atividades sobre energias renováveis, hidrogênio verde, energias hídricas, bioenergias e energia solar, além das discussões sobre as energias eólicas.

“A proposta é tornar o tema mais palatável à população, mais aberto ao debate. É um dia muito amplo sobre todas as matrizes energéticas. O futuro depende disso, e as energias renováveis são fundamentais para suprir as nossas necessidades”, afirma o diretor Comercial e de Marketing do CP, João Müller.

Os especialistas presentes no fórum são unânimes ao dizer que as matrizes renováveis são o futuro do consumo energético. A avaliação, no entanto, é de que a adaptação acontece em um ritmo mais lento do que o desejado. Com isso, as mudanças que antes eram vistas como opositoras ao desenvolvimento se tornaram urgentes para a sobrevivência.

“Nossa cultura é muito reativa, e de 1970 em diante conseguimos piorar muito. Isso nos levou a ficar em estado de alerta extremo. Não decidimos bem lá atrás e teremos uma velocidade imposta, porque o assunto está aí e compete a todo mundo”, ressalta a CEO da W Futurismo, Jaqueline Weigel, que é especialista em Estudos de Futuros e Neo Humanista.

Cenário

A matriz hidrelétrica já é uma realidade no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul é o terceiro estado brasileiro com maior potencial de pequenas centrais, ficando atrás de Mato Grosso e Minas Gerais. Cerca de 60% dos 9.948 megawatts de potência instalada em território gaúcho são deste modal.

Os primeiros passos também foram dados no âmbito da energia solar: em março, o Brasil ultrapassou a marca de 10 gigawatts de geração distribuída. Enquanto isso, as usinas eólicas onshore oferecem, hoje, 40 gigawatts de capacidade de abastecimento só no Rio Grande do Sul, tendo ainda muito a avançar.

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