Servidores do Banco Central decidem acabar com a greve

Os servidores do Banco Central aprovaram, em assembleia na manhã desta terça-feira, 5, o fim da greve iniciada em 1º de abril. Sem conseguir aumentos, várias categorias de servidores públicos que estão paralisados prometem manter mobilização para pressionar o governo e o Congresso a reservar recursos no Orçamento do ano que vem para que os reajustes sejam concedidos na próxima gestão. Em uma das mais longas greves, os servidores pediam por recomposição salarial de 27%, além de reestruturação de carreira.

Durante as negociações, o governo chegou a sinalizar a liberação de um reajuste linear de 5% a todos os funcionários federais a partir de julho deste ano, mas o plano travou e não foi efetivado. Nem o aumento do vale alimentação do funcionalismo saiu do papel. Com isso, a possibilidade de reajuste ficou para 2023.

As paralisações de categorias afetaram serviços e atrasaram a divulgação de indicadores. No Banco Central, por exemplo, com servidores em mobilização desde o início do ano, foram impactados projetos internos e as apresentações de dados econômicos.