PEC dos Benefícios vai ser votada até o fim da semana e pagamento começa em agosto, projeta relator

Danilo Forte disse que não é possível incluir auxílio para motoristas de app e avaliou que há segurança para estado de emergência

Deputado Danilo Forte. Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

O relator da PEC dos Benefícios, Danilo Forte (União-CE), estimou que o tema seja votado na Câmara até o fim desta semana e que os pagamentos comecem em agosto, caso o cronograma que está sendo cumprido não sofra alterações. O texto ainda deve ser avaliado na Comissão Especial, nesta terça-feira.

“Diante da necessidade e da urgência da votação, definimos o cronograma de encerrar as audiências hoje. À noite, retomamos, depois da sessão do Congresso, a leitura do relatório das PECs apensadas e iniciamos a votação na Comissão Especial. Caso não haja obstrução, depois disso, ela vem ao plenário para que a gente possa concluir o processo a tempo de que os beneficiados possam ser atendidos”, disse Forte, em coletiva na Câmara.

Ainda segundo ele, após a possível aprovação na Casa, há uma série de procedimentos a serem realizados pelo governo até que os benefícios entrem em vigor.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios cria auxílio financeiro para caminhoneiros e taxistas e amplia os valores do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás. No caso do Auxílio Brasil, o programa passa dos atuais R$ 400 para R$ 600, o que deve representar um custo de R$ 26 bilhões. De acordo com a matéria, o governo precisa zerar a fila para recebimento do benefício. Assim, a previsão é que o programa passe a atender 19,8 milhões de famílias.

Danilo Forte ainda explicou a desistência de um acréscimo e uma mudança no texto. O acréscimo previa incluir motoristas de aplicativo no auxílio financeiro para combustíveis, o que, segundo o relator, trouxe insegurança devido à falta de informações concretas sobre o grupo beneficiado.

“Os aplicativos não dão as informações necessárias para fazer o controle”, disse. O deputado também chegou a cogitar a retirada da previsão de decreto de estado de emergência, mas desistiu por entender que é possível fazer isso com segurança jurídica.

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