Em reunião, Bolsonaro trata de campanha, CPI e PEC dos benefícios

Encontro no Palácio do Planalto, com ministros e integrantes da campanha, durou cerca de quatro horas

Foto: Fábio Rodrigues / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu na manhã desta terça-feira, por cerca de quatro horas, os ministros e integrantes da coordenação de campanha no Palácio do Planalto. O objetivo principal era definir estratégias para atuação na campanha à reeleição, além de fazer alertas sobre ações vedadas pela legislação eleitoral.

Uma das preocupações é com o uso indevido das redes sociais pelas autoridades. É permitido, por exemplo, fazer a divulgação de ações do governo, mas não campanha durante atividades oficiais de ministros.

Outros temas também foram pautaram a reunião. O governo quer colocar rapidamente em prática a ampliação dos benefícios sociais caso a proposta de emenda à Constituição que trata do tema seja aprovada no Congresso Nacional. O texto já passou pelo Senado e está na Câmara dos Deputados.

O Palácio do Planalto e a coordenação política agiram para evitar mudanças na proposta aprovada pelos senadores e, assim, agilizar a aprovação. A ideia do governo é começar a pagar os benefícios já no mês de agosto.

O Ministério da Cidadania verifica cerca de 1,6 milhão de auto declarações para definir quais famílias terão direito ao Auxílio Brasil. O levantamento preliminar, que vai ser concluído no fim do mês, mostra que cerca de 10% das auto declarações feitas nas prefeituras cumprem as exigências do programa. Podem receber o benefício as famílias que vivem em situação de extrema pobreza ou pobreza, com renda familiar por pessoa de até R$ 210.

A coordenação política também ficou de olho, durante a reunião, nas movimentações no Senado. O governo comemorou a decisão dos líderes partidários de só indicar os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação após as eleições.

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