Preço da gasolina comum no RS chega a R$ 6,82, sem impacto da redução do ICMS

Foto: Alina Souza/Correio do Povo

Os gaúchos estão pagando, em média, R$ 6,82 o litro da gasolina, ainda sem o impacto da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) anunciada pelo governo do Estado na manhã de sexta-feira, 1. É o que revela a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita no período de 26 junho a 02 de julho, mas divulgada no final da tarde do dia 01 de julho.

O valor é o quarto mais baixo no país, e pode ficar abaixo dos R$ 6,00 com o impacto da redução do ICMS, perdendo para o valor praticado no Amapá (R$ 6,21), São Paulo R$ (6,69), Mato Grosso (R$ 6,80) e o mesmo praticado em Santa Catarina (R$ 6,82). No caso do Rio Grande do Sul, a redução comparada com a semana (R$ 7,06 na média) anterior reflete o impacto das alíquotas zeradas dos impostos federais – Cide, Pis/Cofins sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira, 24.

Entretanto, há localidades onde o litro da gasolina é comercializado por um valor mais alto que a média, nos 351 postos pesquisados. É o caso de Bagé onde está sendo vendido o preço máximo do estado, com R$ 8,09, e o maior valor médio, a R$ 7,71.

Os valores médios mais baixos são encontrados na Região Metropolitana de Porto Alegre. Novo Hamburgo (R$ 6,28), seguida por Sapucaia do Sul (R$ 6,34), São Leopoldo (R$ 6,38) e Sapiranga (R$ 6,39) têm os valores mais baixos do estado. Na Capital, o produto é comercializado, em média, R$ 6,85.

Com queda de 46% na tributação em relação a 30 de junho para o combustível, o preço base do litro foi de R$ 1,54 para R$ 0,83, uma redução de 71 centavos. O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS (Sulpetro) emitiu nota explicando que “o preço de pauta divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) de R$ 4,9105 ficou acima do preço de produção (refinaria).

Como ocorreu variação negativa do valor de pauta (PMPF), sem esse ficar abaixo do preço de produção, haverá redução sobre o ICMS a ser recolhido. Esse impacto no custo da gasolina poderá ser maior quando publicada a redução da alíquota dos atuais 25% para 17%, conforme anúncio feito pelo governo gaúcho”.

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