Redução do ICMS ainda não impacta preços nos postos de Porto Alegre

Em um dos pontos de abastecimento visitados pelo Correio do Povo, o valor chegou a aumentar

Foto: Alina Souza / CP Memória

De acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgado na sexta-feira, os preços de combustíveis no postos já registraram queda devido a redução de tributos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos estados. Com queda de 46% na tributação em relação a 30 de junho para o combustível, o preço base do litro foi de R$ 1,5446 para R$ 0,8348, uma redução de 71 centavos. Entretanto, ainda não foi possível observar impacto dessa redução nos postos de gasolina visitados pelo Correio do Povo na manhã deste domingo.

Na av. Ipiranga, ao lado do prédio da Polícia Federal, o posto divulgava o mesmo preço que na manhã de sexta-feira: R$ 6,79 para o litro da gasolina comum. Também na Ipiranga, na esquina com a av. Érico Veríssimo, o preço anunciado era de R$ 6,79, mas houve aumento em relação a sexta-feira, quando o litro da gasolina comum estava sendo vendido por R$ 6,59. Segundo um funcionário do posto, isso se deve ao alto estoque no local e o impacto no combustível só deve ser percebido nos próximos dias, com a chegada de novos carregamentos.

O preço praticado na manhã de sexta-feira no Carrefour da av. Bento Gonçalves era de R$ 6,69, que, de acordo com um dos frentistas, foi reduzido na própria sexta para o preço que se manteve até esta manhã: R$ 6,49. O mesmo aconteceu no posto da Antônio de Carvalho com Francisco Lorenz. Segundo um funcionário, o novo preço é cerca de 50 centavos mais baixo do que vinha sendo praticado no local.

O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS (Sulpetro) emitiu nota explicando que “o preço de pauta divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) de R$ 4,9105 ficou acima do preço de produção (refinaria). Como ocorreu variação negativa do valor de pauta (PMPF), sem esse ficar abaixo do preço de produção, haverá redução sobre o ICMS a ser recolhido. Esse impacto no custo da gasolina poderá ser maior quando publicada a redução da alíquota dos atuais 25% para 17%, conforme anúncio feito pelo governo gaúcho”.

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