Gravataí: júri que busca esclarecer morte de policial civil em operação prossegue nesta quarta

Caso ocorreu em junho de 2017 quando policiais civis faziam uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas

Júri é presidido pela juíza Valéria Eugênia Neves Wilhelm, da 1ª Vara Criminal do Foro da Comarca de Gravataí | Foto: Juliano Verardi/TJRS/Divulgação

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) estima que o julgamento que busca apurar a morte do policial civil Rodrigo Wilsen da Silveira se encerre só nesta quarta-feira. O júri popular teve início na manhã desta terça-feira, no salão do Júri do Foro da Comarca de Gravataí, na região Metropolitana.

Conforme o TJRS, a viúva do policial, Raquel Biscaglia, que também trabalha na Polícia Civil, prestou o primeiro testemunho. Ela deu detalhes da operação, da qual também participou.

Na sequência, falou o policial Edson Leirias, que no dia da ofensiva prestou apoio à 2ª Delegacia. Ele também presenciou a more do colega. Durante o testemunho, Leirias afirmou que houve troca de tiros e que “todos que estavam ali correram risco de morte”.

Antes de os réus prestarem depoimento, o júri ainda vai tomar os relatos dos policiais Adriano Meirelles e Sylvio Edmundo.

Denúncia

Segundo o Ministério Público, partiu da arma do réu Maicon de Mello Rosa o tiro que matou o policial. Ele é acusado pelos crimes de homicídio qualificado consumado e por três homicídios qualificados tentados contra outros agentes da Polícia. Além dele, Marcos Leandro Marques Fortunato, Guilherme Santos da Silva, Alecsandro da Silva Borges e Cristiane da Silva Borges respondem pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma, receptação e organização criminosa. Todos seguem no sistema prisional.

Já a ré Dirce Terezinha da Silva Borges Dirce, mãe da Cristiane e avó de Alecsandro, morreu em novembro de 2019.

Crime

O caso ocorreu em junho de 2017 quando policiais civis faziam uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas em Gravataí.

Em um determinado momento, já no interior do apartamento, um dos criminosos baleou Oliveira, que era escrivão e chefe da investigação da 2ª DP. Ele chegou a ser conduzido ao hospital da cidade, mas não resistiu.