O movimento “ERS 118 Sem Pedágio” acompanhará comitiva de deputados, empresários, advogados e técnicos da área de transportes e logística em reunião com o procurador-geral de Justiça do Ministério Público (MP/RS), Marcelo Lemos Dornelles, nesta segunda-feira, em Porto Alegre, a fim de apresentar os “graves principais equívocos” do programa de Concessões de Rodovias do Governo do Estado, e apontar correções e alguns aprimoramentos.
De acordo com o coordenador do Movimento e diretor regional da Federasul, Darcy Zottis, há um “erro grosseiro” no projeto. “A instalação de uma praça de pedágio em área urbana, claramente com finalidade arrecadatória, com previsão de arrecadação de R$ 4 bilhões, enquanto a conclusão da duplicação é orçada em R$ 110 milhões. Há unanimidade na região contra a instalação deste pedágio, pois o impacto social e econômico em Alvorada, o mais baixo PIB per capita do Estado, 497° e último lugar, e em Viamão (490°), seria devastador para estes dois municípios e ruim para toda a Região Metropolitana”, disse.
Segundo Zottis, o governo criaria o maior cinturão de pobreza e criminalidade do RS, expulsando empresas instaladas, impedindo novos investimentos, reduzindo a empregabilidade, aumentando o desemprego e diminuindo a renda destas comunidades. “Diante destes gravíssimos fatos, contamos com a devida ação do MP.”
O governo do Estado informou que ainda não há definição da localização de onde será instalada a praça de pedágio na ERS 118.