Romildo permanece no Grêmio e abre mão de candidatura ao governo do RS

Presidente vai cumprir mandato no clube até o final

Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

O presidente Romildo Bolzan Júnior anunciou, nesta quinta-feira, que vai permanecer no Grêmio até o final do mandato e, com isso, abre mão da candidatura ao governo do Rio Grande do Sul pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).

“Todo mundo sabe que sou um militante político e sou filiado a um partido político. Não vejo nisso nenhum crime e nenhuma desonra. Recebi o convite para concorrer ao governo do Estado. Disse a eles que não poderia aceitar e vou concluir o mandato no Grêmio”, disse, em entrevista coletiva.

A novela sobre a indefinição de Romildo ser ou não o pré-candidato do PDT para concorrer às eleições do Piratini já se estendia há alguns meses. Em entrevistas recentes, o mandatário gremista, quando indagado sobre o assunto, não fechava a porta. Pelo contrário, deixava em aberto a possibilidade. Nesta quinta-feira, porém, colocou um ponto final e garantiu permanência no Tricolor.

Há oito anos presidente do Grêmio, nesse tempo Romildo conquistou dez títulos. Os mais importantes foram a Copa do Brasil (2016), tirando uma seca de 15 anos sem conquistas relevantes, e a Libertadores (2017). Porém, no último ano, viveu o pior momento: o rebaixamento para a Série B do Brasileirão.

Repercussões

Agora, cabe aos pedetistas articularem quem deve representar o partido no pleito de outubro. O ex-deputado federal Vieira da Cunha, que já concorreu ao governo do Estado em 2014, é um dos cotados para a vaga. Além disso, a decisão também impacta nas articulações e no xadrez eleitoral.