Na Semana Santa, o pescado deve movimentar R$ 70 milhões em vendas no Rio Grande do Sul. Levantamento divulgado pela Emater/RS-Ascar projeta a comercialização de 3.030 toneladas de produto. Estima-se que essa quantidade represente de 20 a 25% da produção total gaúcha.
Nos 442 municípios pesquisados até o dia 8 de abril, o preço médio de venda é de R$ 23, o quilo. Entre os diversos tipos de pescado, os que devem puxar as vendas são a carpa capim inteira, a tilápia filé, a tilápia inteira, a carpa capim eviscerada, a carpa prateada inteira, a carpa húngara comum/inteira, a carpa cabeça grande inteira e o camarão.
De acordo com a Emater, o pescado é encontrado em 258 feiras no RS, que devem representar 902 dias de trabalho até o próximo dia 15. No período, 2.231 propriedades rurais realizarão despesca e comercialização nas chamadas “Feiras na Taipa”, e 1.528 pescadores venderão em casa o pescado de captura.
Em Porto Alegre, a edição de número 242 da Feira do Peixe prossegue, nesta terça, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), a expectativa é que a edição atual retome números de anos anteriores à pandemia, quando eram comercializadas mais de 300 toneladas de pescados por ano, com mais de 100 mil visitantes.
As cerca de 40 bancas vão atender, sempre, das 8h às 20h, até a sexta-feira santa. A partir da quarta-feira, as feiras na Esplanada da Restinga e da praça de Belém Novo também abrem as vendas, que também se estendem até o dia do feriado.