O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a conta de luz do brasileiro vai cair “18% mês que vem, sem canetada”. Guedes se referiu ao fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e à adoção da bandeira verde na conta de luz a partir do dia 16 – uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que era o do fim de abril. Apesar de se tratar de uma decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou a medida no Twitter, nessa quarta.
Apesar de, nas contas do governo, a conta de luz passar a ter redução de cerca de 20% com a medida, especialistas ouvidos pela Agência Estado (AE), alertaram que a queda vai ser diluída com os reajustes tarifários das distribuidoras, que serão estabelecidos ao longo deste ano.
A PSR, maior consultoria de energia elétrica do País, estima que, em média, esses reajustes serão de 15%. Computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz do consumidor residencial deve ser de 6,5%.
