Os servidores vinculados ao Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (UGEIRM Sindicato) estão concentrados na Praça da Matriz, em Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira (31), às vésperas de um protesto que promete reunir de profissionais de vários órgãos da segurança pública. O grupo se diz insatisfeito com a proposta de reajuste salarial enviada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, na ordem de 6%.
Segundo a entidade de classe, o objetivo é pressionar o Palácio Piratini no dia em que toma posse o novo governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). Para os profissionais, o aumento oferecido pelo Executivo não repõe as perdas decorrentes da inflação no ano de 2021. Os servidores da Polícia Civil, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Instituto-Geral de Perícias (IGP), por exemplo, não recebem reposição desde 2015.
De acordo com o Governo, a correção de 6% deve resultar em um impacto anual de R$ 1,5 bilhão. O Piratini argumenta que o projeto resulta de “três anos de reformas, rigoroso controle de despesas e medidas de modernização da arrecadação”. A única categoria que não tem os salários regidos pela regra geral é a dos professores, que também teve reposição abaixo do esperado pelos sindicatos no fim do ano passado.