Impasse para conter a alta no preço dos combustíveis gera preocupação

Foto: Agência Brasil

O preço médio da gasolina comum nos postos de gasolina poderia subir 12,7% nas caso a Petrobras decidisse repassar integralmente a alta das cotações do petróleo após o início da guerra na Ucrânia, há 13 dias. Já o diesel, utilizado na frota de veículos que transportam a produção brasileira, teria alta de 29,4%. Hoje, as 11h, está programada uma nova reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros para debater uma saída.

Os cálculos são da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e consideram os preços médios praticados no país, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis na semana passada. O problema, aliás, ainda não encontrou solução dentro do governo Federal.

Na terça-feira, 08, o governo debateu uma solução para tentar conter mais aumentos para o consumidor. A proposta mais concreta, discutida em uma reunião na Casa Civil, continua sendo a adoção de uma política de subsídios temporária, de curto prazo, e que tem a contrariedade da equipe econômica.

Entre os setores impactados pela disparada dos preços está o setor aéreo. A ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas se manifestou preocupada com a alta no preço do combustível de aviação, que poderá frear a retomada do setor atingido pelas medidas impostas pela pandemia da covid-19. Segundo a associação, que representa as companhias Gol e Latam Airlines, o querosene de aviação (QAV) responde por mais de um terço dos custos do setor aéreo.