O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) recebeu novos equipamentos no valor de cerca de R$ 5 milhões. Tratam-se de 17 conjuntos completos de desencarceradores hidráulicos, 85 motosserras, 1.210 pares de botas de combate a incêndio, 246 capacetes, 36 equipamentos de proteção respiratória autônoma e mais 48 conjuntos de proteção individuais.
“É um investimento que vai melhorar nossa capacidade operacional”, avaliou o comandante-geral do CBMRS, coronel Luiz Carlos Neves Soares Júnior, à reportagem do Correio do Povo. “Esses equipamentos serão distribuídos para vários quartéis do Interior”, adiantou.
Ele destacou como relevante a aquisição dos conjuntos de desencarceradores hidráulicos, que são “utilizados para a retirada de pessoas presas em ferragens por causa de acidentes de trânsito”. O coronel Luiz Carlos Neves Soares Júnior observou que os equipamentos são modernos de última geração. “Vão melhorar nossa resposta neste tipo de atendimento”, frisou.
Já as motosserras são empregadas em ocorrências de remoção de fontes de riscos e em resposta aos eventos climáticos que obstruem edificações e vias públicas. Por sua vez, os conjuntos de capa e calças de combate a incêndio serão destinados para a recomposição do efetivo do CBMRS, os quais complementam o equipamento de proteção individual do soldado do fogo nas ocorrências de incêndio estruturais e florestais.
Os equipamentos de proteção respiratória autônoma e os conjuntos de proteção individuais para incêndios estruturais são oriundos de contrapartida do convênio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) com o Rio Grande do Sul. O restante foi adquirido com recursos do Fundo Especial da Segurança Pública (FESP).
O comandante-geral do CBMRS confirmou também que ainda este ano, dentro do programa Avançar na Segurança, a corporação vai receber uma embarcação de busca, salvamento e combate a incêndio, além de um helicóptero. Ambos serão os primeiros da história do CBMRS. Está prevista também a compra de dois caminhões com auto escada mecânica articulada, com alcance mínimo de 42 metros de altura, ao custo total de R$ 17 milhões, inéditos na instituição. “Teremos um ganho fantástico”, previu.