Porto Alegre é a cidade brasileira com o maior percentual de adesão ao PIX Saque e Troco. Lançadas em 29 de novembro, as duas modalidades somam 71,1 mil transações até o final de janeiro feitas por 43 mil pessoas, dos quais 97% são do tipo Pix Saque. Relatório do Banco Central aponta que a capital gaúcha tem 9,1% do total das transações, seguida por São Paulo com 3,6%, Florianópolis com 2,7%, Caxias do Sul com 2,6%, Canoas com 2,2%, Brasília com 1,7%, Viamão com 1,6%, Gravataí com 1,4%, Rio de Janeiro com 1,4% e São Leopoldo com 1,1%.
Das quase 3,4 mil cidades que usaram a novidade no período, 73% são de municípios do interior e os 27% restantes são capitais. Somente as cidades gaúchas somaram 18% das cidades que realizaram esse tipo de operação. São mais de 36 mil pontos de atendimento em comércio, caixas eletrônicos e unidades de correspondentes bancários autorizados, e que façam PIX com uso do QR Code.
Os números ainda são muito baixos na comparação com a modalidade PIX, que segue com alto volume de transações e registrou 1,3 bilhão de operações e R$ 649 bilhões em volume financeiro. Entretanto, em janeiro houve queda de 11% nas transações do PIX.
COMO FUNCIONA
Na modalidade troco, o cliente faz um PIX através de QR Code ou aplicativo e recebe de volta a quantia em espécie. No tipo saque, recebe um valor que é a diferença entre o total gasto na compra de um produto ou serviço e o total da operação, em espécie.
O Pix Saque e Troco tem limites de R$ 500 durante o dia e R$ 100 entre 20h e 6h. Os estabelecimentos que oferecem a solução recebem uma tarifa por operação, que pode variar de R$ 0,25 a R$ 1.
