Djokovic perde batalha judicial contra a Austrália e será deportado

Tenista teve o visto cancelado duas vezes após ter problemas com sua documentação sobre a vacinação contra a Covid-19

Foto: Reprodução/Instagram

O Tribunal Federal Australiano rejeitou neste domingo (16) o recurso de Novak Djokovic contra a sua deportação, ordenada pelo governo, que considera que o tenista número um do mundo representa um “risco para a saúde do país” por não ter sido vacinado contra a Covid-19.

A decisão, tomada por unanimidade por três juízes, acaba definitivamente com as esperanças do sérvio de 34 anos de conquistar seu 21º título de Grand Slam no Aberto da Austrália, que começa nesta segunda-feira (17).

Djokovic foi autorizado a deixar o centro de detenção onde estava detido nesse sábado e assistiu à audiência de quatro horas online dos escritórios de seus advogados em Melbourne.

O tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic, diz que respeita o veredicto e está se preparando para deixar o país sem jogar. “Estou muito desapontado com a decisão do tribunal de rejeitar meu recurso contra a decisão do ministro de cancelar meu visto”, escreveu o jogador. “Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades competentes em relação à minha saída do país”, acrescentou.

Em suas conclusões no tribunal, o ministro da Imigração, Alex Hawke, argumentou que a presença de Djokovic no país era “provavelmente um risco à saúde”.

Ele disse que isso alimentou o “sentimento antivacina” e pode impedir que os australianos recebam doses de reforço, já que a variante Ômicron se espalha rapidamente pelo país.