Causos gauchescos

"Este jornal vai ser feito para toda a massa, não para determinados indivíduos de uma facção". Foto: Arquivo CP

CAUSO DO VELÓRIO DO AMIGO:

Gauchinho dos mais grosso, lá das bandas de Itapuã, vai ao velório de um grande amigo e como gostava duma prosa, “arresolveu” fazer bonito e dizer umas palavras de despedida. Só que neste momento sua dentadura cai sobre o caixão e pra não deixar por menos ele diz:

Meu grande amigo Juvêncio, vai em paz tchê e leva contigo o meu último sorriso!!!

O CAUSO DO TOURO SEM DONO:

O estancieiro Terêncio Soares Dias, membro da Associação Rural de Lavras do Sul, foi roubado num touro. Como era vivente mui atilado, pegou logo um suspeito.
– Me roubaste um touro.

– Não roubei. Eu achei ele.

– Achou, é? E não sabe ler? Não viu a minha marca nele, as iniciais T.S.D.?

– La fresca, seu Terêncio! E eu que pensei que queria dizer “Touro Sem Dono”!!!

O CAUSO DO GAÚCHO E AS NAFTALINAS:

Gaúcho grosso lá de Viamão chegou no bolicho e perguntou ao atendente:

– Tchê… tá aparecendo umas baratas lá em casa, que tu tem aí pra mata barata?

– Pos olha chê eu tenho naftalina, diz o atendente.

– Nafata o que tchê?

– Naftalina! São estas bolinhas aqui ó, leva este saquinho com 10 que tu vai resolver o teu problema vivente.

– Tá bem!

Meia hora depois o gaúcho volta ao bolicho:

– Tchê me vê mais uns 5 saquinhos deste!

E o atendente:

– Mais cinco??? pra que chê?? aquele saquinho que te vendi antes já dá pra matar as baratas da casa toda!

E o gaúcho retruca:

– Mas óia aqui, cá pra nós… tu deve ser muito bom de mira tchê!!!!

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