Com oitiva agendada na Polícia Federal, Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro, não compareceu à superintendência da corporação, em Brasília, nesta sexta-feira. Ele é alvo de um inquérito aberto pela corporação para apurar se cometeu os crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. De acordo com informações obtidas pelo portal R7 junto a fontes policiais, o depoimento deve ser remarcado para a semana que vem.
A oitiva de Jair Renan é uma das últimas etapas do inquérito, que está na fase final. As investigações devem ser enviadas ao Ministério Público, que avalia se denuncia ou não o acusado. A PF investiga se o filho do presidente usou a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia para intermediar um encontro entre a empresa Gramazini Granitos e Mármores Thomazini e o ministro da Integração Regional, Rogério Marinho.
O ministro não está entre os investigados no inquérito. Jair Renan é suspeito de ter recebido, em troca da intermediação, um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Ele e a defesa desmentem irregularidades. Se algum motivo legalmente aceitável for apresentado, o depoimento deve ser remarcado pela autoridade policial.