A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ataque cibernético contra o Ministério da Saúde. O objetivo da investigação é chegar até os autores da investida que tirou do ar dados de vacinação de milhões de brasileiros, disponíveis no aplicativo ConecteSUS.
Assim que a corporação soube do incidente, uma equipe do Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética se deslocou até o servidor do Ministério. Uma avaliação preliminar descartou a possibilidade de um ataque de ransomware, quando os dados são sequestrados e criptografados pelos hackers.
Fontes ligadas a equipes de tecnologia do governo, ouvidas sob a condição de anonimato pelo R7, apontaram que existe a suspeita de um ataque interno, de dentro do próprio governo. No entanto, um grupo hactivista, ainda desconhecido nas redes, assumiu a autoria do ataque.
O site do MS recebeu uma “pichação”, com uma mensagem do grupo, afirmando que 50 terabytes de dados haviam sido roubados – algo que as diligências iniciais não confirmaram.
A investida dos crackers levou o governo a anunciar o adiamento da cobrança de certificado de vacinação para quem pretende ingressar no país por via aérea.