Especialistas acham cedo para avaliar os efeitos da ômicron na economia global

Confronto atingiu bolsas de diversos países Foto: Marcos Santos/USP Imagens/CP

Ainda é cedo, dizem os especialistas para entender os efeitos da variante ômicron sobre a economia global. As estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam um prejuízo acima dos US$ 2 trilhões. É provável que bares e restaurantes de algumas regiões do mundo voltem a sofrer com perdas de investimentos feitos para a retoma dos negócios.

Talvez alguns trabalhadores voltem a ficar em casa, as fábricas reduzam o atendimento da demanda e isso não ajuda nem um pouco no combate à inflação. A sensação é que os governantes não teriam mais a mesma força em determinar restrições de circulação. Diante disso, ninguém se arrisca a imaginar como decidirão governos sobre política de juros, de abertura de frentes de trabalho, etc, nem tampouco como o mercado financeiro vai se comportar. E qualquer decisão de governos pode mudar o rumo dos fatos.

O Ibovespa, por exemplo, fechou e em queda de 0,87%, a quase 102 mil pontos, depois de ter chegado a uma mínima de pouco mais de 100 mil pontos, não só pelo cenário global mas pela condução da PEC dos precatórios. E com o adiamento da votação para esta quarta-feira, 1, a tendência é de muito nervosismo nos mercados.

O volume negociado, no entanto, foi alto, de R$ 43,4 bi. Em novembro, o índice caiu 1,51%, a quinta baixa consecutiva, maior sequência de quedas mensais desde o primeiro semestre de 2013. No ano, o Ibovespa cede 14,4%.

Já o dólar fechou a última sessão de novembro em alta, acima de R$ 5,63 e na máxima em um mês e levando a moeda a anular as perdas em novembro. O dólar à vista fechou a terça-feira, 30, em alta de 0,45%, a R$ 5,63, maior valor desde 1º de novembro (R$ 5,67). No mês, o acumulado é de negativo em 0,09%, e em alta de 8,58% em 2021.

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