Barros: coligação de Bolsonaro vai incluir PL, PP e Republicanos

Líder do governo na Câmara afirmou que ministros devem se filiar a essas três siglas a partir de agora

Foto: Sarah Teófilo/R7

Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirmou, nesta terça-feira, que o presidente Jair Bolsonaro vai buscar a reeleição no próximo ano em uma coligação com o PL, PP e Republicanos, todas legendas do chamado Centrão. O mandatário se filiou nesta terça ao PL, em evento em Brasília.

“Vamos iniciar a campanha. O presidente escolheu o PL, ele pede apoio ao Republicanos, Progressistas (PP) e Liberais (PL), além de outros partidos que estarão com ele. A partir de hoje, começamos com a costura das alianças regionais, uma vez decidida a filiação do presidente Bolsonaro. Vai ser um esforço de conciliação para fortalecer os palanques regionais para que o presidente possa ter uma reeleição tranquila”, afirmou, sem citar quais partidos a aliança vai buscar.

Bolsonaro se manteve filiado ao PP por 10 anos antes de migrar para o Partido Social Cristão (PSC). Em seguida, entrou para o PSL, por onde se candidatou à presidência. Na ocasião, Bolsonaro e apoiadores passaram a atacar os partidos de centro, ligando-os à corrupção e o famoso ‘toma lá dá cá’. No decorrer do governo, o presidente acabou se alinhando ao Centrão para conseguir uma base de sustentação no Congresso, e agora retorna, oficialmente, a uma legenda desse espectro político.

Barros afirmou que as negociações em cada estado evoluem a partir de agora, após a filiação de Bolsonaro e com a filiação de pessoas próximas a ele. A ideia é filiar ministros de estado nessas três legendas, em especial PP e PL. Nos estados onde o PL não tiver espaço para figuras alinhadas ao presidente, bolsonaristas devem dar preferência ao PP e, por último, ao Republicanos. O presidente nacional da legenda, deputado Marcos Pereira (SP), participou do evento de filiação nesta terça.

“Teremos ministros de todos esses partidos se filiando para mostrar a força dessa aliança de três partidos, e outras que virão com a eleição de Bolsonaro”, afirmou Barros.