Estudo do Dieese aponta que Região Sul terá circulação de R$ 40 bilhões com o 13º

Dinheiro | Foto: Marcell Casal Jr./Agência Brasil

Até dezembro de 2021, o pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 232,6 bilhões. Este montante representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Região Sul deverá abocanhar 17,2% desse total, o que equivale a pouco mais de R$ 40 bilhões.

De acordo com o estudo, cerca de 83 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.539. Entre os brasileiros que devem ser favorecidos com o pagamento do 13º salário, 51 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores no mercado formal. Dentre eles estão os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que devem receber aproximadamente R$ 155,6 bilhões, e aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS), que receberão R$ 45,4 bilhões.

Conforme o Dieese, aos aposentados e pensionistas da União serão destinados R$ 11 bilhões. Para os aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 15,8 bilhões, e aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, R$ 4,7 bilhões. A parcela mais expressiva do 13º salário, cerca de 49,3%, deve ser paga nos Estados do Sudeste.

No Nordeste devem ser pagos 15,4% do total. Já as regiões Centro-Oeste e Norte cabem, respectivamente, 8,5% e 4,8%. A pesquisa destaca que os beneficiários do Regime Próprio da União receberão 4,7% do montante e podem estar em qualquer região do país. O maior valor médio para o pagamento deve ser destinado para o Distrito Federal, R$ 4.541, e o menor, no Maranhão e Piauí, a R$ 1.691 e R$ 1.729, respectivamente. Essas médias, entretanto, não incluem o pessoal aposentado pelo Regime Próprio dos estados e dos municípios, pois não foi possível obter esses dados.