Nova Selic concentra as atenções do mercado nesta quarta-feira

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

As apostas estão na mesa. Qual será a taxa de juros praticada no Brasil, resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que termina nesta quarta-feira, 27? Pela expectativa da maioria dos economistas do mercado, e expressa no Relatório Focus, a taxa básica deverá ser elevada dos atuais 6,25% para 7,5% ao ano, ou seja, uma elevação de 1,25 ponto percentual.

Se isso for confirmado, a taxa chegará ao seu maior patamar em quatro anos — em outubro de 2017, antes de cair para 7,5%, estava em 8,25% ao ano. Mas há um grupo que aposta em uma elevação ainda maior: de 1,5 ponto percentual, para 7,75% ao ano.

Após a divulgação da prévia da inflação de outubro, que mostrou aceleração, alguns bancos passaram a estimar um aumento até maior do que 1,5 ponto no encontro do Copom desta semana. Se confirmado, o juro passará a ficar maior do que o registrado no início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019 (6,5% ao ano).

Nos dois últimos encontros do Copom, em agosto e setembro, a elevação dos juros foi de um ponto percentual. Esse cenário surgiu a partir da informação do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que precisaria “furar o teto de gastos (mecanismo que limita o aumento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior) para atender a ampliação do Auxílio Brasil, que sucedeu o Bolsa Família. Toda a expectativa está com o final desta quarta-feira.

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