O leilão do 5G recebeu 15 propostas de compras de faixas de frequência, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, o órgão informou que cinco empresas já são prestadoras de serviço móvel e as outras 10 são novas no segmento.
“Os proponentes ainda são candidatos a terem suas propostas abertas. Essa etapa passará por averiguação, análise de documentação apresentada e, semana que vem, devemos ter uma conclusão. Ainda não temos informações de em quais lotes elas entraram. Só teremos essa informação no dia 4, com a abertura dos envelopes”, explicou o superintendente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Abraão Albino.
O leilão está marcado para 4 de novembro e o Ministério das Comunicações espera arrecadar R$ 10 bilhões com a venda de todos os lotes. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o leilão de faixas de frequência para a implementação do 5G no Brasil em 25 de agosto. A proposta tinha sido aprovada pela Anatel em fevereiro deste ano.
Em síntese, o 5G é uma arquitetura de rede que vai fornecer conectividade de banda larga, ultrarrobusta, com baixa latência e massiva, para pessoas e coisas. O leilão vai promover a concessão de uso de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, que serão destinadas à implementação de redes 5G.
Um estudo sobre a tecnologia no Brasil encomendado pelo Instituto IT Mídia mostrou que a demora para a realização do leilão e os adiamentos provocados nos últimos meses devem fazer com que US$ 2,2 bilhões, cerca de R$ 12 bilhões, de negócios entre empresas (B2B) deixem de ser gerados até 2022.