Porto Alegre inicia nova fase de monitoramento das armadilhas de captura de Aedes aegypti

Os técnicos serão responsáveis por vistoriar, semanalmente, as 910 armadilhas de captura do mosquito

dengue
Foto: Arquivo / Palácio Piratini

Sete técnicos de monitoramento e um supervisor iniciaram nesta segunda-feira, 25, a nova fase do monitoramento da infestação do mosquito Aedes aegypti em Porto Alegre. Os técnicos serão responsáveis por vistoriar, semanalmente, as 910 armadilhas de captura do mosquito, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O trabalho será realizado de segunda a sábado, e os profissionais estarão identificados com crachá, uniforme e colete. A partir de quarta-feira, 27, a equipe vai se deslocar pela cidade em bicicletas elétricas.

No início da tarde, Raquel Tarouca percorreu estabelecimentos comerciais e residências no bairro Medianeira. Na casa de Elisabete Magalhães, vistoriou uma armadilha e não encontrou mosquito Aedes aegypti. A dona da residência é parceira da prefeitura há mais de três anos, quando ofereceu o imóvel para abrigar a armadilha de monitoramento. Para ela, o trabalho traz descanso para a família. “Ter uma pessoa que faz essa vistoria semanal nos dá muita tranquilidade”, disse Elisabete.

As armadilhas estão instaladas em 45 bairros definidos pela administração da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A intenção é identificar e coletar fêmeas de Aedes aegypti. Todos os mosquitos capturados são identificados e enviados ao laboratório para análise da infecção por três vírus (dengue, zika e chikungunya), através de técnicas específicas que irão determinar se eles estão contaminados e aptos para transmitir essas arboviroses.

O levantamento de infestação alimenta um mapa, disponível para consulta pelo site www.ondeestaoaedes.com.br, que concentra várias informações e um mapa interativo de infestação do vetor nas áreas monitoradas. A coleta de dados é executada pela empresa Ecovec, contratada da Prefeitura de Porto Alegre.