O senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), agente político fundamental no avanço da proposta que busca uma folga de cerca de R$ 40 bilhões para completar os recursos que faltam para pagar o novo Auxílio Brasil, deu declarações favoráveis à mudança da forma de cálculo que fixa o teto de gastos públicos. “Temos a obrigação de dar solução de um jeito ou de outro à questão social”, afirmou o senador.
“É preciso socorrer 17 milhões de famílias”, completou, referindo-se ao público alvo do programa, orçado em cerca de R$ 85 bilhões. O valor do novo benefício que, de acordo com o governo, passará a ser pago a partir do mês que vem é de R$ 400. Segundo o senador, a soma é importante para “dar capacidade de compra” aos mais pobres.
A fórmula encontrada por ministros e apresentada hoje aos presidentes do Senado e da Câmara altera o índice de inflação utilizado no cálculo da regra do teto de gastos. Hoje é adotado o IPCA acumulado em doze meses, considerando o intervalo de junho a junho.
A mudança passa a considerar o período de janeiro a dezembro. O relator da PEC dos Precatórios, Hugo Motta (Republicanos/PB) incluiu a proposta em seu parecer e espera que ela seja votada ainda hoje.