CGU abre processo para investigar garantidora do caso Covaxin

FIB Bank garantiu contrato de R$ 1,6 bilhão entre Precisa Medicamentos e Ministério da Saúde para compra da vacina

Foto: Pixabay / CP

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a abertura de procedimento administrativo de responsabilização contra a FIB Bank, empresa que apareceu como garantidora de R$ 1,6 bilhão do contrato para a compra da vacina indiana Covaxin. A informação foi confirmada pelo ministro Wagner Rosário (CGU).

“A empresa apresentou garantia no contrato com a Precisa Medicamentos e nós vamos verificar como isso ocorreu. O que está sendo levantado, não é em relação ao governo, mas como foi gerada a garantia. Obviamente, no processo, será dada ampla defesa para a empresa e, no final, será anunciada a decisão”, afirmou ao R7.

O processo na CGU foi aberto no dia 27 de setembro. Conforme a Lei nº 12.846/2013, o processo administrativo tem duração de 180 dias prorrogáveis mediante ato fundamentado da autoridade instauradora.

A empresa FIB Bank foi garantidora do contrato no valor de R$ 1,6 bilhão entre a Precisa Medicamentos, representando a farmacêutica Bharat Biotech, e o Ministério da Saúde para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Com o avanço das investigações, o contrato foi cancelado após suspeitas de que a empresa atuou no ministério para receber o pagamento de forma antecipada, dentre outras supostas irregularidades.