Porto Alegre: município e Simpa firmam acordo sobre manutenção de aulas presenciais

Entre as condições, prefeitura se comprometeu a imunizar todos os profissionais da educação e a suspender atividades presenciais, caso indicadores relacionados a doença apresentem piora

Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Após dez dez sessões de mediação no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), a Prefeitura de Porto Alegre e o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) chegaram a um acordo sobre a realização das aulas presenciais. No documento, que foi assinado na última sexta-feira, o município se comprometeu a concluir o esquema vacinal dos profissionais da educação, ampliar a testagem na comunidade escolar e continuar fornecendo verba extra para aquisição de itens utilizados no enfrentamento da pandemia, como por exemplo máscaras de proteção, enquanto estiver vigente estado de calamidade pública.

A prefeitura apontou, também, que as atividades presenciais nas escolas poderão ser suspensas, caso o quadro epidemiológico do coronavírus apresente piora, caracterizada por lotação hospitalar superior a 95% dos leitos e taxa de transmissão superior a 1,2. Ficou acordado, ainda, que os dias que os profissionais da educação ficaram parados em função da greve serão abonados, desde que a carga horária seja recuperada.

Argumentos

Como base para que prefeitura e sindicato chegassem a esse acordo, a administração municipal apresentou dados referente a vacinação dos profissionais da educação, uma das principais demandas do Simpa. Conforme balanço da Secretaria Municipal de Saúde, 75,6% da população de Porto Alegre encontra-se com o esquema vacinal completo, sendo que mais de 34 mil profissionais da educação já receberam as duas doses da vacina e cerca de 35 mil receberam a primeira dose.