Após contratação emergencial, empresa reforça a coleta de lixo em Cachoerinha

Expectativa da prefeitura é que o serviço se normalize ao longo desta semana

Foto: RecordTV RS/Reprodução

A contratação de mais uma empresa para reforçar a coleta de lixo em Cachoeirinha só foi possível graças ao decreto que coloca o município em estado emergência e que foi  assinado pelo prefeito em exercício de Cachoeirinha, Maurício Medeiros, na última sexta-feira (15). A medida ficará em vigor durante 30 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período.

O decreto autorizou a contratação emergencial, ou seja, sem licitação da empresa Limpex para recolhimento manual do lixo dos contêineres a partir desta segunda-feira (18). A empresa vai usar quatro caminhões, cobrando R$ 160,26 a cada tonelada retirada. Sobre a coleta mecanizada, ainda não há previsão de que a situação se normalize. O setor de compras da prefeitura trabalha na elaboração de um contrato emergencial, mas é preciso que haja interessadas em prestar o serviço.

Os contratos referentes aos serviços de coleta manual e mecanizada de resíduos em Cachoeirinha foram suspensos pela justiça, a pedido do Ministério Público Estadual no dia 30 de setembro. Na mesma ação, o prefeito Miki Breier (PSB) teve decretado o afastamento do cargo, por 180 dias, investigado pelo suposto favorecimento da empresa que venceu as licitações.

Com a decisão judicial, a segunda colocada teve o contrato assinado na quinta-feira retrasada e começou o recolhimento dos materiais no dia 9 de outubro. Na data, a Ecsam Serviços Ambientais retomou o recolhimento de resíduos, mas informou a capacidade de retirar das ruas até 1,4 mil toneladas por mês, o que não resolve a situação no município a longo prazo. A empresa anterior vinha fazendo, em média, o recolhimento de 3 mil toneladas de lixo ao mês.

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