Polícia Civil pede mais dez dias de prazo para concluir inquérito sobre morte de vendedor de lanches

Wagner de Oliveira Lovato foi espancado na calçada de um açougue na noite de 2 deste mês em Alvorada

Homenagens na fachada do estabelecimento foram retiradas com reabertura do local | Foto: Alina Souza / CP Memória

O titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Alvorada, delegado Edimar Machado, solicitou mais dez dias de prazo para concluir o inquérito do caso do vendedor de lanches Wagner de Oliveira Lovato, 40 anos, que foi espancado e morto na calçada.

O homicídio ocorreu na noite de 2 deste mês no estabelecimento comercial, situado na avenida Presidente Getúlio Vargas. A vítima foi agredida após discussão pelo preço da carne. Os dois acusados do crime, o gerente do açougue e um amigo deste, permanecem presos.

Na manhã de sábado passado, os familiares e amigos de Wagner de Oliveira Lovato realizaram uma passeata pedindo justiça e contra a impunidade. A caminhada começou na sede da prefeitura e terminou no açougue, que permanecia então fechado e com homenagens na fachada.

Na última segunda-feira, a família divulgou uma nota oficial de protesto pelo retorno das atividades no estabelecimento comercial. “Um total desrespeito com a comunidade alvoradense Estar com o estabelecimento aberto é a demonstração total do descaso, pois a morte do Wagner aconteceu neste local e o estabelecimento tem total responsabilidade pelos funcionários. É inacreditável que eles estejam de portas abertas como se nada tivesse acontecido!”, manifestou-se no comunicado.