Sem avanços concretos em uma reunião realizada, no fim da manhã desta sexta-feira, com a Secretaria Estadual da Fazenda, a direção do Cpers Sindicato, que representa o magistério gaúcho, conduz uma assembleia geral online, no fim da tarde. A categoria pleiteia reposição salarial de 46%, equivalente à inflação acumulada desde 2014, e extensiva a servidores de escola.
Desde então, só tiveram alterações salariais os professores que recebem o piso nacional do magistério, que é reajustado anualmente por força de uma lei federal. Docentes que recebem salários maiores seguem enfrentando perda progressiva de poder aquisitivo. Já os aposentados perderam parte dos vencimentos, já que passaram a contribuir para a previdência – o que até o ano passado não ocorria.
O governo, de outro lado, evita falar em prazos ou percentuais, reitera que a reforma da previdência se tornou decisiva para equilibrar as contas públicas e permitiu, nos últimos meses, pagar em dia os salários do funcionalismo e, agora, o 13º.
Sobre o anúncio de pagamento em dia do benefício de fim de ano, o Cpers Sindicato publicou, em redes sociais, que “13º em dia é obrigação”. A entidade também ressalta que “o aumento do vale-refeição, de 8,23% [recentemente anunciado pelo governo] não dá nem para completar o preço do gás”.