Servidores do Detran-RS fazem protesto por reajuste salarial e melhora nas condições de trabalho

Governo sustenta que não há viabilidade para atender à pauta, mas garante que mantém diálogo com a categoria

Fotos: Mauro Schaefer/Correio do Povo

Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) realizaram, nesta segunda-feira, um protesto no pátio do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). Com camisetas pretas e munidos de buzinas, os manifestantes reivindicaram reposição salarial e melhores condições de trabalho.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindet), Maria Goreti Alves da Costa, a categoria entrou em estado de greve, ainda em 16 de setembro, e se mantém em assembleia permanente para definir as próximas ações.

O ato desta segunda começou pela manhã e se estendeu até o fim da tarde, pouco depois das 16h. Viaturas foram levadas até o pátio do Caff, onde servidores fizeram uma entrega simbólica das chaves dos veículos.

Segundo o vice-presidente do Sindet, Wagner Guterres, após o incêndio no prédio-sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os servidores precisaram tomar conta das viaturas, além de trabalhar no sistema home-office. Ele lembra que a categoria não recebe reposição da inflação há oito anos e que a defasagem salarial já está em torno de 50%. “E o Detran é o segundo maior arrecadador do Estado”, criticou.

A expectativa da mobilização era de contar com a presença do governador Eduardo Leite, já que ocorria no mesmo local uma cerimônia de entrega de viaturas novas para a Secretaria Estadual de Saúde. Leite, no entanto, não compareceu ao evento.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e a Vice-Governadoria destacaram já ter promovido “mais de uma dezena de reuniões” com representantes do Sindet. Na última semana, porém, “chegou-se ao entendimento de que, nesse momento, não há viabilidade para atendimento à pauta apresentada pela entidade”. Por outro lado, o governo do Estado sustenta que mantém “a disposição para o diálogo com os servidores para buscar uma solução viável”.

*Com informações do repórter Eduardo Andrejew, do Correio do Povo

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