Unidades verticais representam 83% dos negócios com imóveis novos em Porto Alegre

Os níveis de atividade e emprego da indústria da construção continuaram em queda em maio no Brasil. Foto: Ricardo Giusti/Correio do Povo

A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre apresentou uma queda em agosto. No mês passado, esse indicador foi de 4,7% em agosto contra 6,1% do mês imediatamente anterior,  conforme dados do Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. Mesmo assim, o resultado é considerado satisfatório, demonstrando uma estabilidade no desempenho do setor. As unidades verticais representaram 83% do total negociado no mês.

Em agosto foram vendidas 280 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 271 milhões contra 362 unidades no mês anterior (julho 2021) com um VGV de R$ 303 milhões. Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, 45% foram de imóveis prontos, 38% em construção e 17% em lançamento.

O destaque o período ficou com 233 imóveis verticais, representaram 83% do total vendidos em agosto deste ano, com os apartamentos de dois dormitórios, impulsionando os negócios no período e representando 36% do total, seguidos dos apartamentos de três dormitórios (32%), ficando o Studio e apartamento de um dormitório empatados com 15% de participação cada.

Cinco bairros concentram 52% das vendas do residencial vertical no mês de agosto. São eles: Rio Branco com 14% do total das vendas (33 unidades), seguido dos bairros Menino Deus com 12% (28 unidades), Petrópolis com 10% (24 unidades), Jardim Lindóia com 9% (22 unidades) e  Três Figueiras com 6% (14 unidades).                                                                                 

Em relação aos estoques, em agosto foi registrado um estoque de 5.938 unidades e 336 empreendimentos, com um total de R$ 5.467 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 11.511,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 83,06%, o comercial com 12,63%, e as unidades horizontais com 4,31%. Quanto ao perfil do estoque, 46% foram de imóveis prontos, 45% em construção e 9% de lançamentos.

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