Peritos usam equipamento especial na análise dos pilares do prédio incendiado da SSP

Órgão já trabalha na redação do laudo sobre as causas da tragédia

A hipótese inicial é de que uma falha elétrica deu início às chamas. Foto: Instituto-Geral de Perícias/Divulgação

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) revelou, nesta terça-feira (21), detalhes de como foi a última avaliação do prédio da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), atingindo por um incêndio em 14 de julho. Segundo o órgão, três técnicos visitaram o local na última quinta-feira para o exame dos pilares que restaram na estrutura.

As camadas internas do concreto foram acessadas a partir de um equipamento especial, chamado “rompedor”. O IGP já trabalha na redação do laudo que deve apontar as causas do sinistro, mas aguarda o envio de informações por parte de outras entidades. A hipótese inicial, da Polícia Civil, é de que uma falha elétrica deu início às chamas.

Dois bombeiros morreram enquanto tentavam controlar o incêndio, que consumiu a sede da SSP em 14 de julho. O tenente Deroci Almeida e o sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós foram encontrados uma semana após a tragédia, em meio aos escombros da parte colapsada do prédio.

Demolição

O Governo do Estado anunciou, durante o trabalho de rescaldo do sinistro, a intenção de demolir a estrutura comprometida pelo fogo. O processo deve ser concluído ainda neste ano. A nova sede da Segurança Pública gaúcha será instalada no centro de treinamento da Procergs, localizado na zona Sul de Porto Alegre. O espaço passa por reforma.