PGR defende novamente prisão domiciliar para Roberto Jefferson

Ex-deputado é acusado de integrar uma "milícia com forte atuação digital" voltada para o ataque às instituições

Foto: Weleson Nascimento/PTB

Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a subprocuradora Lindôra Araújo defende, mais uma vez, que o ex-deputado Roberto Jefferson seja colocado em prisão domiciliar. O presidente nacional do PTB cumpre prisão preventiva determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O STJ julga um recurso da defesa dele.

Jefferson é investigado no inquérito aberto para apurar a existência de uma “organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

A Polícia Federal aponta que ele realizou publicações nas redes sociais entre 18 de fevereiro e 28 de julho deste ano com características semelhantes aos demais suspeitos investigados pela corporação. A avaliação da Procuradoria-Geral da República havia sido solicitada por Moraes.

Agora, o magistrado deve decidir se mantém a prisão preventiva ou concede a domiciliar. A defesa alega que Roberto Jefferson sofre de graves problemas de saúde e não pode ficar preso em razão da necessidade de ter assistência médica.