Integrante da delegação brasileira nos EUA teste positivo para Covid, revela fonte

Diplomata viajou em voo separado

Um diplomata que integra a delegação brasileira que está em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para Covid-19. A informação, revelada pela CNN Brasil, é confirmada com uma fonte que também compõe a comitiva, conforme o jornal O Estado de S.Paulo.

O diplomata não viajou no mesmo voo do presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou antes a Nova York, segundo as informações preliminares. O diplomata que teve o teste positivo é parte da equipe precursora do governo que organizou os preparativos para a viagem, antes do desembarque do presidente e dos ministros, no último domingo.

Assessores do Itamaraty e da Presidência não confirmaram a informação até o momento. O integrante contaminado está isolado em um quarto do hotel, segundo fontes, até que seja submetido a outro teste de Covid-19 e que a delegação brasileira consiga rastrear com quais pessoas ele manteve contato.

Bolsonaro viajou a Nova York sem estar vacinado contra Covid-19, mas parte dos ministros que o acompanha e diplomatas já se imunizaram. O presidente fala em pensar em se vacinar após todos os brasileiros tomarem as doses.

A princípio, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou a intenção de exigir de todas as autoridades um comprovante de vacinação contra a Covid-19. No entanto, o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Abdullah Shahid, voltou atrás na última quinta-feira, e notificou a delegação dos países por meio de carta enviada aos 193 Estados-membros da ONU sobre a não exigência do documento.

Dois episódios foram fundamentais para a mudança na orientação das Nações Unidas. O primeiro, uma declaração da Rússia de que a exigência do documento é discriminatória. Na sequência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em entrevista à Reuters que “não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas”.

Por ser considerada território internacional, a sede da ONU não está sujeita às leis americanas, mas, em outras ocasiões, autoridades do órgão prometeram respeitar as orientações do governo local e federal de controle da pandemia.

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