O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), minimizou nesta quinta-feira (16) a demora do Senado Federal em analisar de André Mendonça à vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da demonstração de parte dos parlamentares da Casa, que postergaram a análise da indicação como resposta às manifestações do presidente presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas manifestações de 7 de setembro, Pacheco afirmou que conversará com os senadores para que o processo tenha andamento.
Segundo Pacheco, o Senado está em um “bom caminho” para exaurir a discussão da sabatina de Mendonça. Ele afirmou que vai conversar com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “Conversarei com o presidente Davi Alcolumbre, obviamente respeitando a autoridade dele como presidente da CCJ, mas sempre faremos a ponderação do melhor caminho, do caminho de consenso, para poder resolver essa questão”, afirmou Pacheco.
“As razões pelas quais ainda não foi realizada a sabatina podem ser muitas, inclusive o fato de que se exige um esforço concentrado, a presença em Brasília. É algo complexo, é uma indicação ao Supremo Tribunal Federal. Há outras pendências também, relativamente ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nós vamos fazer o arranjo necessário para resolver não só essa indicação, mas as outras tantas que estão pendentes”, completou o presidente da Casa.
Mendonça foi indicado à vaga aberta no STF após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em 13 de julho. Atendendo a seus apoiadores evangélicos, Bolsonaro havia prometido indicar um nome “terrivelmente evangélico” para ocupar uma das duas vagas a que teria possibilidade de indicação no Supremo. A primeira vaga foi para Kássio Nunes Marques, após a aposentadoria de Celso de Mello.
“As razões pelas quais ainda não foi feita a sabatina podem ser muitas, inclusive o fato de que se exige um esforço concentrado, a presença em Brasília. É algo complexo, é uma indicação que o Supremo Tribunal Federal. Há outras pendências também, relativamente ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nós vamos fazer o arranjo necessário para resolver não só essa indicação, mas as outras tantas que estão pendentes”, completou Pacheco.
Mendonça foi indicado à vaga aberta no STF após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em 13 de julho. Atendendo a seus apoiadores evangélicos, Bolsonaro havia prometido indicar um nome “terrivelmente evangélico” para ocupar uma das duas vagas a que teria possibilidade de indicação no Supremo. A primeira vaga foi para Kássio Nunes Marques, após a aposentadoria de Celso de Mello.