Tolentino presta depoimento à CPI sem dizer se é sócio do Fib Bank

Advogado se calou quando questionado sobre quem é o dono da empresa

CPI realiza oitiva do advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva | Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado / CP

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve, nesta terça-feira, o depoimento do advogado Marcos Tolentino, amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e apontado como sócio oculto do FIB Bank. A reunião dessa manhã, segundo o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é um procedimento burocrático para a CPI, já que os depoentes não vêm colaborando com as investigações conduzidas pelos senadores.

Tolentino, que teve um habeas corpus concedido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, se recusou a responder se é, de fato, sócio do FIB Bank. Ele confirmou que o escritório de advocacia do qual é dono funciona no mesmo local que a MB Guassu, uma das empresas que fazem parte do capital do FIB Bank, mas se calou quando questionado sobre quem é o dono da empresa, que apesar de ter “bank” (banco, em inglês) no nome, não é uma instituição financeira.

O FIB Bank era o garantidor do contrato, no valor de R$ 1,6 bilhão, entre a Precisa Medicamentos, representando a farmacêutica Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Com o avanço das investigações, o contrato acabou cancelado.

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