Caso Rafael: júri popular fica para março

Juíza citou contratempos no cronograma original; julgamento havia sido marcado para 8 de novembro

Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

A Justiça adiou para 21 de março do ano que vem o júri popular de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho Rafael Winques, em Planalto, no Norte gaúcho. Na decisão, a juíza Marilene Campagna explica que a mudança se deve a contratempos no cronograma original do julgamento, que havia sido marcado para 8 de novembro. Ela menciona o ataque cibernético aos sistemas do Tribunal de Justiça, no primeiro semestre, e o atraso nos trâmites de uma licitação para contratar uma empresa de apoio à realização do júri.

No mesmo documento, a juíza manteve a prisão de Alexandra. Além do homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima), a acusada vai responder pelos crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. Na denúncia, foram apontados como agravantes, ainda, os fatos de o crime ter sido cometido contra um menor de 14 anos (Rafael tinha 11) e contra um descendente da acusada.

Rafael Winques desapareceu em 15 de maio do ano passado, em Planalto. O menino teve o corpo encontrado, 10 dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. A perícia indicou, como causa da morte, asfixia mecânica provocada por estrangulamento.

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