Polícia cumpre 32 ordens de prisão em combate ao tráfico na Região Metropolitana

Facção criminosa é descrita como "organizada e extremamente violenta"

Líder comandava a venda de drogas e encomendava assassinatos de dentro da prisão. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Mais de 250 policiais civis foram mobilizados para o cumprimento das 67 ordens judiciais expedidas em razão da Operação Sinaloa, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5). A força-tarefa, desencadeada após oito meses de investigação, pretende desarticular a facção que comanda o tráfico de drogas em parte da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Os criminosos atuam, especialmente, nas cidades de Glorinha e Gravataí. Ao todo, 32 suspeitos de envolvimento com o grupo foram identificados. Destes, 16 foram encontrados, e presos, pelos agentes – sendo que seis já estavam no sistema carcerário. Alguns dos líderes da quadrilha estavam na Cadeia Pública e na Penitenciária de Canoas.

Segundo a polícia, a facção é “organizada e extremamente violenta”, sendo responsável por vários homicídios. A quadrilha também costuma ameaçar integrantes e consumidores de pontos de venda de drogas controlados por organizações rivais. Áudios obtidos pela investigação revelam como criminosos presos coordenavam as ações do grupo.

A operação culminou na apreensão de R$ 18 mil em dinheiro, armas de fogo, drogas e celulares. O nome da força-tarefa faz referência ao “Cartel de Sinaloa”, uma facção mexicana que surgiu na década de 80 e ficou conhecida por agir de forma extremamente violenta na defesa de seus interesses.