Vigilância confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

Estado já contabilizou três casos confirmados e tem 11 suspeitas da cepa, que é mais transmissível

Foto: Visuals3Dde / Pixabay

Com três casos confirmados e 11 suspeitos já contabilizados, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou neste sábado que há transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus no Rio Grande do Sul. O órgão reiterou que as medidas de prevenção à Covid-19, como uso de máscara e distanciamento, devem ser mantidas para evitar quaisquer riscos.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o conceito de transmissão comunitária ou local é definido quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão. Sabe-se que os dois casos de Gramado tiveram contato entre si e o de Nova Bassano começou a sentir os sintomas da doença após viajar ao Rio de Janeiro. Os três tiveram sintomas leves, segundo a SES.

A Fiocruz irá confirmar o genoma das amostras colhidas dos casos suspeitos, que são oriundos de Gramado, Sapucaia do Sul (3), Esteio (2), Canoas, Alvorada, Passo Fundo, São José dos Ausentes e Santana do Livramento.

Mais transmissível, a variante Delta foi considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde. Não há comprovação de que ela cause o quadro mais grave da Covid-19, no entanto pesquisas indicam que apenas uma dose da vacina não garante proteção completa contra a cepa. Duas doses apresentam resposta superior para evitar casos graves e óbitos.

Até o momento, a variante predominante no RS é a Gamma, antigamente denominada de P.1. Desde o início da pandemia, e considerando todas as cepas, o RS já registrou 1.350.885 casos, com 33.039 mortes. Conforme a SES, 5.959.548 (54,9% da população residente) já receberam a primeira dose no Estado, enquanto 2.812.671 (24,7%) moradores do Estado já completaram o ciclo vacinal.